Na sessão ordinária da última terça-feira (13), os vereadores Marco Vivian (MDB) e Luis Fernando Torres (Boca-PT) expuseram em suas falas na tribuna a situação do município em relação aos convênios dos laboratórios Santa Lúcia e Saretta com a Pefeitura.

No final do mês de maio Boca e Marquinho reuniram-se com a Farmacêutica Bioquímica Gabriela Abascal, do Santa Lúcia Laboratório e o Diretor Bioquímico do Laboratório Saretta Alexandre Nabaes. Na ocasião, os Vereadores foram informados sobre a situação dos convênios, onde os laboratórios realizam cerca de 800 exames mensais para pacientes do SUS, divididos entre os dois laboratórios, sendo que o valor da realização desses exames está sem reajuste já há vários anos. Os representantes dos laboratórios informaram ainda, que um documento detalhado sobre os custos e quantidade de exames realizados, solicitando um reajuste na tabela SUS, conforme ocorre em alguns municípios vizinhos, foi protocolado no gabinete do Prefeito e na Secretaria da Saúde porém, não obtiveram nenhuma resposta.

Desde então, os Vereadores têm se empenhado na busca por soluções efetivas para resolução do problema. Durante uma reunião com a Secretária Adjunta da Saúde, Aline Medeiros, foi revelado que a secretaria não possui recursos suficientes para lidar com a situação no momento. Boca e Marquinho também abordaram o Procurador Geral do município, Luciano Pavanatto, para tratar sobre a questão. O Procurador afirmou já estar ciente do problema e se dispôs a conversar com o prefeito para obter respostas, sendo agendada uma segunda reunião com objetivo de obter uma posição sobre o assunto, mas, até o momento, esse retorno ainda não ocorreu.

“A demanda desses laboratórios já está alta, e ainda foi necessário por questões de urgência que exames do mês de julho fossem antecipados porém, o recebimento por esses atendimentos ocorrerão apenas lá na frente. Os valores desses exames já estão defasados há muito tempo e mesmo sendo do contrato com o SUS, com o estado, o município também tem suas responsabilidades. Procuramos pelo diálogo na Secretaria da Saúde, que nos informou não ter a viabilidade, procuramos o Procurador, que ficou de nos dar um retorno mas até o momento, nada. Hoje não conseguimos ter um diálogo de parceria com esse governo. Diante disso, surge a preocupação e questiono se a administração do Prefeito está realmente priorizando a saúde dos cidadãos?”, disse Marquinho durante sua fala na tribuna.

Boca expressou sua grande preocupação com a situação dos cidadãos, especialmente no que diz respeito à falta de atendimento. “Segundo o que nos foi relatado, o município deveria fazer um aporte de recursos para suprir o valor pago pelo estado, pois os laboratórios estão recebendo R$ 1,85 por um exame de sangue, sendo que, pelo consórcio, o município paga R$ 12,00. Não seria mais negócio dar este aporte, que seja de 50%, que ficaria em torno de R$ 2,80, do que pagar R$ 12,00 pelo consórcio? Está mal, uma gestão que está há mais de 30 dias sem secretário da pasta da saúde! O município não pode deixar os pacientes sem os exames, é preciso agir com urgência, finalizou Boca Torres.

A situação dos convênios dos laboratórios Santa Lúcia e Saretta com a prefeitura revela uma preocupante lacuna na oferta de serviços de saúde no município. A falta de respostas por parte da administração municipal e a carência de recursos têm impactado diretamente a população. Fazendo-se essencial que as autoridades competentes ajam prontamente em buscando soluções viáveis para garantir que a saúde dos cidadãos não seja comprometida.

Fonte: CMV

Data de publicação: 16/06/2023

Créditos: Giovana Lopes

Créditos das Fotos: Giovana Lopes

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