Seis vereadores de Caçapava do Sul estiveram na tarde desta segunda-feira, dia 29, visitando as obras da creche da Vila Henriques, que está em fase final de acabamento e correção do projeto.
Seis vereadores de Caçapava do Sul estiveram na tarde desta segunda-feira, dia 29, visitando as obras da creche da Vila Henriques, que está em fase final de acabamento e correção do projeto.
Após a visita, foi constatado que a turma de servidores da Prefeitura que estavam trabalhando no local há dois anos para terminar a obra foram retirados do local e a creche, faltando pouco para terminar está abandonada, somente com um guarda na parte da noite segundo o município.
A obra da creche iniciou em 2010, mas no mesmo ano um problema na execução fez com que a empresa responsável na época abandonasse o convênio e a construção ficou parada por cinco anos. Em 2015, a Prefeitura resolveu tocar a obra por conta própria, utilizando funcionários do quadro e recursos que ainda sobravam na conta do convênio e também dinheiro da Prefeitura para terminar a obra.
A turma ficou no local aproximadamente 2 anos trabalhando para concluir a edificação e até janeiro a obra estava bem adiantada. Mas no início do ano o Governo Federal apontou 31 inconformidades na execução da obra e pediu para o município corrigir para liberar o restante dos recursos do convênio, cerca de R$ 90 mil.
Logo em seguida, a turma foi retirada do local e segundo os moradores a obra está abandonada, somente com um guarda durante a noite, de dia o local fica sem ninguém.
Os vereadores preocupados entraram com este requerimento, porque segundo eles as inconformidades são pontos que podem ser corrigidos na obra, um exemplo é nivelar o terreno, ajustar os pilares do pórtico que ficaram abaixo do permitido e outras medidas estruturais que precisa de gente trabalhando para consertar e terminar o mais rápido possível o que falta na creche.
“Sabemos das inconformidades, mas se o local tiver abandonado as inconformidades nunca serão corrigidas, por tanto, pedimos que a turma volte para o local, corrigindo o que ficou errado e dando sequencia no restante, para que em seis meses seja entregue, utilizando recursos próprios para as correções até que seja desbloqueado o dinheiro do convênio”, disse Marquinho Vivian.
“Queremos ser parceiros para resolver este problema, porque a creche é uma questão pública não de governo, com isso, acreditamos que a turma precisa retornar e dar sequencia na construção, porque falta tão pouco, é sem ninguém trabalhando os apontamentos não serão resolvidos”, disse Ricardo Rosso.
“Em 2015, o Governo Federal disse que se o município não concluísse a obra teria que devolver cerca de R$ 3 milhões, mas para seguir e terminar a construção o orçamento em material era de R$ 700 mil, desde que usasse mão de obra própria. Com isso, na época a Prefeitura colocou funcionários de três secretarias e para a compra do material utilizou um pouco do dinheiro que estava na conta do convênio e o restante recursos da própria Prefeitura, desta forma, se o servidores voltarem para o local os apontamentos podem ser corrigidos e entregar a obra, o que não dá é o local ficar abandonado”, disse Mariano Teixeira.
No requerimento que será votado na sessão da Câmara do dia 30 de maio, os vereadores pedem que a Prefeitura aceite o pedido e se colocaram a disposição para tentar resolver o problema. Estiveram no local os vereadores Mariano Teixeira, Alex Vargas, Marquinho Vivian, Silvio Tondo, Ricardo Rosso e Zilmar Araújo (Mano).
Em recente publicação na imprensa local, o Executivo se manifestou sobre o caso informando que a creche está sem ninguém trabalhando em virtude das inconformidades apontadas pelo Governo Federal, no qual precisam ser resolvidas.
Data de publicação: 30/05/2017
