O Movimento “Juntos pela Unipampa” formado por docentes, técnicos, discentes e terceirizados lotou o plenário da Câmara de Vereadores durante a sessão de segunda, dia 18.

O Movimento “Juntos pela Unipampa” formado por docentes, técnicos, discentes e terceirizados lotou o plenário da Câmara de Vereadores durante a sessão de segunda, dia 18.

A coordenadora administrativa Caroline Sampaio usou o espaço da tribuna livre para explicar aos vereadores e à comunidade o impacto que os cortes do Governo Federal irão causar para o campus Caçapava e para a cidade.

De acordo com Caroline, o recurso de 84 milhões repassados para a Unipampa será reduzido para 34 milhões. “Isso representa um déficit de 50%. Teremos dificuldade em garantir a política de bolsas, haverá cortes de funcionários terceirizados, congelamento de salários e as obras de ampliação do campus serão paralisadas o que poderá impedir o ingresso de novos alunos”, enumera a coordenadora.

A comissão formada pela comunidade acadêmica pediu apoio do Legislativo para manter a universidade em funcionamento e também para barrar a aprovação da PLP 257, que tramita na Câmara e que pede o congelamento de salários de servidores e demissão voluntária.

O presidente do Legislativo, vereador Caio Casanova, disse em plenário que a Casa fará um documento em apoio ao movimento que será encaminhado ao Ministério da Educação, e que cada vereador deve entrar em contato com o seu deputado para pressionar que a PLP 257 não seja aprovada, uma vez que trará muitos prejuízos para Caçapava do Sul e todas as cidades que tem campi da Unipampa.

Para esta semana está prevista uma passeata e o bloqueio da BR 392. As ações estão sendo organizadas através de uma página no facebook que leva o nome do movimento “Juntos pela Unipampa”.

Data de publicação: 19/04/2016

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