A implantação de uma jornada de trabalho de 30 horas semanais e uma data base para os vencimentos são alguns dos fatores que levaram a maioria dos técnicos da Universidade Federal do Pampa à greve. Na manhã de quarta-feira, 14 de maio, a comissão de ...

A implantação de uma jornada de trabalho de 30 horas semanais e uma data base para os vencimentos são alguns dos fatores que levaram a maioria dos técnicos da Universidade Federal do Pampa à greve. Na manhã de quarta-feira, 14 de maio, a comissão de servidores grevistas da Unipampa esteve reunida com os vereadores que compõe a Comissão de Educação e também o presidente da Câmara, Peter Linhares.

O objetivo do encontro foi colocar o Legislativo a par da situação que os servidores vem enfrentando, pedindo o apoio de todos os segmentos da sociedade. Na ocasião a comissão de grevistas apresentou aos parlamentares a atual situação da universidade, além de apontar os dados que estão sendo reivindicados pela categoria. Além da carga horária e data base, os servidores reivindicam questões salariais, solicitando o adequamento conforme a progressão da carreira.

“Nossa pauta específica na Unipampa é pela implantação da jornada de 30 horas semanais, com turno ininterrupto de 12 horas, com revezamento de duas equipes de trabalho, a construção do plano de qualificação e a instalação da comissão interna de supervisão da carreira”, afirmam.

A comissão de educação formada pelos vereadores, Marquinho Vivian, Silvio Tondo e Luis Fernando Torres, teve a oportunidade de debater assuntos que envolvem a estrutura da Universidade, tais como o restaurante universitário e a ampliação do campus, eles também trataram sobre o cotidiano do alunos, como transporte e moradia.

A servidora da Unipampa, Zilamar Ferreira, afirmou que este semestre a univesidade contou com mais de 200 alunos novos. “Sabemos que a greve prejudica nossos alunos, porém não há outra maneira de contato com o Governo Federal. Nós não gostamos de fazer greve, porém não temos outra alternativa”, afirma.

Os servidores informaram que estão em greve há cerca de um mês, e até agora não receberam posição alguma do governo.

No final, a comissão de educação, juntamente com o Presidente da Câmara, comunicaram que será feita uma moção de apoio ao comando de greve, que será remetida a Bancada Gaúcha de Deputados, ao Ministério de Educação e a Reitoria da Unipampa.

Data de publicação: 19/05/2014

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