O Presidente da Federação Gaúcha de Laço do Rio Grande do Sul e Presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre, Cléber Vieira, esteve na Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul, onde apresentou a ideia da criação de uma Associação de Laçadores do RS a...

O Presidente da Federação Gaúcha de Laço do Rio Grande do Sul e Presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre, Cléber Vieira, esteve na Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul, onde apresentou a ideia da criação de uma Associação de Laçadores do RS ao Vereador Antonio Tolfo Bingo (PP), que convidou um grupo de tradicionalistas, laçadores e narradores de rodeio da cidade para uma conversa com Vieira. O Objetivo foi divulgar como irá funcionar as regras da federação e buscar o apoio dos tradicionalistas na região.

Segundo Vieira, a aplicação de multa para proprietários de cavalos que não utilizarem a Guia de Transporte Animal (GTA) em deslocamentos incentivou uma grande mobilização no Estado. Dessa forma, os diretores comentam que, mesmo com o cancelamento da medida que multava os proprietários que não utilizavam a GTA, e seu adiamento até o final do ano, os laçadores aproveitaram o momento para fundar a federação. “O governo decidiu recuar nessa decisão a partir de manifestações de todo o Estado. A nossa mobilização contou com 250 pessoas a cavalo na frente ao Palácio Piratini e isso demonstrou a ansiedade que estava latente em todos os laçadores do Estado”, afirma Cléber Vieira, que também é presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre.

O surgimento da Federação Gaúcha de Laço, conforme Cléber Vieira, surge da necessidade de consolidar uma prática que se tornou um esporte sem deixar de lado os aspectos do tradicionalismo. Com apoio de núcleos das associações de cavalos Crioulos e de cavalos Quarto de Milha que se mostraram dispostos a promover eventos, juntamente à Federação, há a possibilidade de divulgar ainda mais uma atividade que cresce no Rio Grande do Sul. “Não queremos impor regras que dificultem o desempenho dessa prática que congrega famílias e movimenta milhares de pessoas no Estado. Nossas normas visam beneficiar o bem-estar animal e possibilitar que qualquer pessoa tenha liberdade de laçar com os amigos, principalmente permitindo que pessoas de outros Estados também participem”, salienta Vieira, que ressalta não ser antagônico ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, o MTG.

A visita aos municípios do interior, além de divulgar a recém-fundada entidade, também serve para mobilizar a comunidade que prestigia a prática do laço para reivindicações pontuais. Para o vice-presidente da Federação, Oscar Collares, há uma necessidade por mais médicos veterinários e laboratórios voltados às demandas desse público.

Data de publicação: 02/07/2013

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